1. Cuidados de Enfermagem: Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados; Avaliar a respiração, pressão sanguínea e frequência cardíaca em casa episódio de dor; Realizar um ECG a cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar um infarto posterior; Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso; Comunicar caso a dor não diminua; Identificar junto ao paciente as atividades que provocam a dor; Auxiliar o paciente a estabelecer um plano para modificação dos fatores de risco.
2. Fisiopatologia: doença aterosclerótica, associada a uma obstrução significativa de uma artéria coronária importante.
3. Tipos de Angina
3.1. Estável: causada por isquemia transitória, gerada a partir de esforço ou estresse emocional, com diminuição parcial e momentânea do fluxo sanguíneo.
3.2. Instável: mais grave que a angina estável por ser causada por uma interrupção maior da oxigenação devido a um rompimento e inflamação da placa de aterosclerose, apresentando sintomas mais intensos e constantes
3.3. Refratária: dor torácica grave e intratável.
3.4. Variante: não tem causa esclarecida e ocorre devido a espasmo da coronária, no qual há interrupção do fluxo sanguíneo mesmo que a pessoa não possua acúmulo de gordura ou outros tipos de estreitamentos arteriais.
4. Tratamento
4.1. Prevenção: dieta saudável, redução da ingestão de colesterol e gorduras saturadas, manutenção do peso, atividade física regular, cessação do tabagismo, controle da hipertensão, redução do nível de estresse.
4.2. Medicamentoso: nitroglicerina ou bloqueadores do canal de cálcio (diltiazen, verapamil, nifedipino), drogas anti-plaquetárias (AAS, clopidogrel, prasugrel, heparina), betabloqueadores (propranolol, atenolol), inibidores de ECA e estatinas (captopril, enalapril).
4.3. Não Medicamentoso: angioplastia coronariana, stent de artérias coronárias, aterectomia, revascularização transmiocárdica, revascularização da artéria coronariana.
5. Conceito
5.1. Epidemiologia: Taxa de mortalidade da angina estável entre pacientes que conseguem atendimento hospitalar de 10 a 15%. Aproximadamente 60% das pessoas admitidas com angina instável possuem acima de 60 anos. A maioria das vítimas aguardam 2 horas após o início da dor para procurar ajuda médica.
5.2. Fatores de Risco: Mulheres, idade entre 40 e 49 anos, cor de pele preta/parda apresentam taxas mais elevadas de angina. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, HAS, Diabetes, alterações no colesterol e triglicérides e fatores genéticos também estão entre os fatores de risco.
6. Diagnóstico
6.1. Manifestações Clínicas: dor, sensação de sufocamento ou peso na região torácica, aperto, queimação ou indigestão, sensação de morte iminente. A dor pode irradiar-se para pescoço, face, ombros e braços (principalmente o esquerdo)
6.2. Exames Complementares: ECG, teste de esforço, ecocardiograma, angiografia coronária, exames sanguíneos (enzimas cardíacas)
7. É caracterizada por episódio de dor ou pressão torácica anterior. O fluxo sanguíneo coronariano insuficiente resulta em um aporte diminuído do oxigênio para satisfazer a uma demanda miocárdica aumentada de oxigênio em resposta ao esforço físico ou estresse emocional.